Cette femme a fait comme Troie:
De braves gens sans aucun fruit
Furent dix ans à cette proie,
Un cheval n'y fut qu'une nuit.
§
Esta mulher me lembra Troia:
Resiste a dez anos de açoite
Por bravos guerreiros sem dó, e a
Cavalo se abre numa noite.
§§§
Je naquis au monde tout nu,
Je ne sais combien je vivrai,
Si je n'ai rien quand je mourrai
Je n'aurai gagné ni perdu.
§
Nasci completamente nu,
Sem saber quanto vou viver,
Se nada tiver ao morrer,
Não hei de ficar no preju.
o final da versão francesa do primeiro epigrama tem uma sonoridade exemplar: fut q'une nuit. não respondi a assonância mas, em compensação, criei um jogo de ritmo q ñ havia no francês: os dois versos centrais têm um ritmo mais pesado e forte (acentos nas sílabas 2, 5 e 8), enquanto o último verso, q desmonta a resistência da cidade-mulher, tem um ritmo todo desmontado pelo acento na quarta sílaba. o eco do verbo doer em dó, e a e a ambiguidade do verbo abrir-se no último verso apenas seguem aquele tom gregorial q as traduções d ontem já mostravam. // já a tradução do segundo epigrama guarda toda sua graça na última palavra, um quase anagrama da francesa q ocupa seu posto: perdu-preju.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Théophile de Viau (1590-1626): + 2 traduções
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