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domingo, 25 de janeiro de 2009


apesar do trocadilho toscamente tentador, da cor da pele (em tons distintos) e da posição investida de montes de expectativas, não concordo com a faixa Barack Obina: sempre vi na estatura do Kaká um futebol mais democrático e parecido com Obama, apesar do seu dogmatismo religioso extra-campo ganhar alguma dose de comicidade pela sujeição ao pensamento de ervilha do casal da Igreja Renascer. (talvez tanto quanto o comunismo ortodoxo de artistas incríveis como Oscar Niemeyer e Chico Buarque.) pra que se veja, nestes três casos, a autonomia em relação ao pensamento que a arte pode assumir. // / Kaká já está em posição democrática: ele é o que distribui a bola, mas sem caridade; inteligência que produz jogadas, conjuga um alto domínio de diversas áreas técnicas do futebol (chute, toque, velocidade, drible, produção de malogros táticos do outro time a partir da aplicação tática do seu próprio), não é um matador (o Bush-atacante que não perde chance de guerrear e golear?) nem Chilavert (aquele elemento de alto risco que se infiltra como um igual (fora da área é um jogador como outro qualquer) mas que, ao fazer um gol, revela a surpresa de sua inesperada e sempre em suspeita capacidade com os pés: homem-bomba?), além de ser um jogador-imigrante que adquire uma imagem extra-campo muito respeitada na Europa, coisa que não aconteceu com outros super-craques o tempo todo, como com os Ronaldos. / // não curti tanto a imagem futebolística do homem-bomba, estou à procura de uma melhor. // // Tostão ainda não falou de Obama, nem Antonio Cicero de Kaká, que eu saiba, mas vai o tExTo deSTe sOBRe aQuELe, com a comparação Obama-Pollock que faço (com Lavender mist: number 1, de 1950) e sonhando uma imagem que pintasse em cores diferentes o caminho percorrido em campo por cada jogador numa partida de futebol, imagem pollockiana.